Brasília (DF) – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira (4) que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) vai atuar no programa de industrialização do país.
A declaração foi dada por Alckmin durante sua posse como titular da pasta da indústria e comércio (MIDC). Como governador de São Paulo, o político chegou a ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os incentivos fiscais do modelo Zona Franca.
O tom, agora no governo Lula, é diferente. Para Alckmin a autarquia terá um papel importante no programa e reindustrialização, expansão do comércio e de fortalecimento dos serviços no Brasil:
“O Brasil precisa conceber programas de apoio às startups, a todo tipo de empreendedorismo inovador, à inovação tecnológica. O setor de serviços e as novas formas de prestação, as novas relações de emprego e geração de renda, tudo passa por uma fase de diagnóstico e prognóstico, que haverá de ser positivo”, disse o novo ministro, e complementou:
Saída do superintendente da Suframa
Com a declaração, Alckmin deixou subentendido de que a Suframa voltará ao guarda-chuva do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No governo Bolsonaro, a autarquia ficou sob a responsabilidade do Ministério da Economia e foi comandada pelo general Algacir Polsin.
Ainda não houve indicação de nenhum nome para chefiar a pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o deputado José Ricardo (PT), que também é economista, desponta entre um dos possíveis cotados para assumir o órgão.