Manaus (AM) – O Ministério Público do Amazonas, por meio da 61ª Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública do Ministério Público do Estado do Amazonas (Proceap/MPAM), deflagrou hoje, terça-feira (17/2), a Operação Cerco Fechado.
A operação, realizada com apoio da Polícia Civil do Amazonas, dá cumprimento a oito mandados judiciais que dizem respeito à investigação de homicídios repercutidos na imprensa como “Caso da Chacina do Ramal Água Branca”, ocorrido em dezembro passado.
A operação do MPE-AM que realizou a prisão dos homens envolvidos no crime ocorrido no dia 21 de dezembro de 2022, que vitimou quatro pessoas, se denominou “Operação Cerco Fechado” e prendeu um tenente, que estava no comando da equipe da área, na noite do crime e outros três policiais ocupam o posto de praças.
Ao todo, 16 policiais militares foram presos por envolvimento na chacina do Ramal Água Branca que teve como vítimas o casal Alexandre Melo, de 29 anos, Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 22 anos, os irmãos Diego Maximo Gemaque, de 33 anos, e Lilian Daiane Maximo Gemaque, de 31 anos.
A operação, foi realizada com apoio da Polícia Civil do Amazonas, e dá cumprimento a oito mandados judiciais, entre mandos de busca e apreensão e prisão.
Segundo o Ministério Público (MP), foram expedido 8 mandados de busca e apreensão, sendo quatro mandado de prisão e quatro de busca e apreesão, os mandados de prisão são de forma preventiva sem prazo de liberdade por serem investigadas no caso. Todo material apreendido será emcaminhado para perícia.
O nome da operação “Cerco Fechado” foi dado devido as coletas de informações de veículos utilizados no crime. Segundo o MP, as investigações continuarão de forma sigilosa.
