Manaus (AM) – O deputado estadual Dr. Gomes, aliado do governador Wilson Lima, é o novo líder do Podemos no Amazonas, após a incorporação do PSC ao partido em novembro de 2020. A sigla mantém o nome Podemos e adota o número de urna 20, antes pertencente ao PSC.
Com a união, Podemos e PSC terão uma bancada de 18 deputados federais e sete senadores em 2023, tornando-se a oitava maior bancada da Câmara. Essa união foi uma estratégia para contornar a cláusula de barreira, que estipula uma quantidade mínima de parlamentares e votos em todo o país que um partido precisa obter para manter acesso a algumas verbas e direitos.
No caso do PSC, a sigla não atingiu essa cláusula nas eleições de 2020, o que significaria a perda de acesso aos fundos Eleitoral e Partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das eleições de 2024 e 2026.
Os nomes de Dr. Gomes, Dan Câmara e Alessandra Campêlo, que também são deputados na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), já constam no site nacional do Podemos.
Essa união de partidos é uma estratégia comum em tempos de eleições no Brasil, principalmente para aqueles partidos que não atingem a cláusula de barreira. Atualmente, o país tem mais de 30 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que pode gerar uma fragmentação no cenário político e dificultar a governabilidade.
A cláusula de barreira é uma tentativa de minimizar essa fragmentação e incentivar a criação de partidos políticos mais fortes e representativos. No entanto, ainda é um tema polêmico e pode gerar desigualdades entre os partidos, já que nem todos têm as mesmas condições de atingir essa cláusula.
Independentemente disso, a união entre Podemos e PSC no Amazonas é um movimento importante para fortalecer a bancada no Congresso Nacional e garantir representatividade política para o estado. Resta saber como essa união será conduzida e quais serão os resultados práticos dela para a população amazonense.
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