O Ministério da Indústria (Mdic) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) anunciaram um acordo histórico com a empresa chinesa BYD, visando fortalecer a indústria nacional de veículos pesados e impulsionar avanços tecnológicos na produção de baterias. A parceria tem como foco estabelecer uma significativa parte da produção de baterias de veículos pesados na Zona Franca de Manaus.
A formalização do acordo ocorreu com a assinatura do documento pelo ministro Geraldo Alckmin (Mdic) e pela ministra Luciana Santos (MCTI) nesta quinta-feira, 21. A iniciativa representa um importante passo na colaboração entre o governo brasileiro e a BYD, renomada empresa global em energia limpa.
A BYD, instalada em 2017 na Zona Franca de Manaus e com produção iniciada em 2020, tem sido pioneira na fabricação de baterias para veículos elétricos na capital amazonense. A empresa, referência mundial em energia limpa, já opera em mais de 300 cidades de 50 países, evidenciando seu compromisso com a inovação e sustentabilidade.
Com mais de 240 mil funcionários e uma infraestrutura robusta em 30 fábricas ao redor do mundo, a BYD é reconhecida por sua tecnologia de ponta e compromisso com o meio ambiente. A instalação de uma fábrica de baterias na Zona Franca de Manaus marca um novo capítulo na expansão da indústria de veículos pesados no Brasil.
O acordo prevê a produção de modelos de baterias para uso em veículos elétricos, com capacidade para até 18 mil módulos por ano. Utilizando tecnologia industrial 4.0 e materiais de alta qualidade, como o Fosfato Ferro Lítio (LiFePO4), as baterias da BYD oferecem excelente segurança, ciclo de vida longo e alto desempenho em temperatura, além de serem econômicas e não poluentes.
A visita técnica à BYD realizada pelo superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e sua equipe ressaltou a importância estratégica desse investimento para o Polo Industrial de Manaus (PIM). O início da produção de baterias representa um marco para o fortalecimento do polo e um compromisso com a preservação ambiental, através do rigoroso controle chamado “Selo Verde”.