A Vivo mantém uma trajetória sólida de crescimento no segundo trimestre do ano, sustentada pela qualidade de sua infraestrutura de conectividade e por um portfólio cada vez mais completo de serviços digitais. A integração entre fibra, móvel e soluções que digitalizam a rotina dos clientes tem impulsionado a expansão contínua da receita e da rentabilidade. Com ganhos operacionais e avanço nos principais segmentos, a companhia registra alta de 10,0% no lucro líquido, que soma R$ 1,3 bilhão, e aumento da receita total para R$ 14,6 bilhões, uma elevação de 7,1%, acima da inflação do período. O EBITDA atinge R$ 5,9 bilhões, com ampliação de 8,8% e margem de 40,5%. A Vivo encerra o segundo trimestre com uma base de clientes de 116,2 milhões de acessos.
A receita de serviço móvel chega a R$ 9,6 bilhões, com alta de 7,3%, influenciada pelo segmento pós-pago, com faturamento de R$ 8,2 bilhões, uma progressão de 10,9%. O crescimento se deve, em sua maior parte, ao incremento da base de clientes pós-pagos, que alcança 68,5 milhões de acessos, uma evolução de 7,0% no comparativo anual, tanto pelas migrações do pré-pago quanto pela aquisição de novos clientes. Essa base representa quase 70% dos acessos móveis, de 102,5 milhões, mantendo a liderança do setor com 38,5% de participação.
A receita fixa atinge R$ 4,3 bilhões, um crescimento de 8,0%, com forte contribuição da fibra, que ultrapassa R$ 1,9 bilhão, um avanço de 10,4%. A Vivo conclui o período com uma potente infraestrutura de fibra, com 30,1 milhões de domicílios passados, evoluindo sua cobertura em 10,2%, com 7,4 milhões de clientes já conectados, um aumento anual de 12,6%. A empresa tem como estratégia comercial a combinação de fibra e móvel em uma oferta convergente, o Vivo Total, que cresce a cada trimestre e representou 86% das novas adições de fibra nas lojas no trimestre. Esta oferta já conta com 2,9 milhões de assinantes, progredindo 63,5% nos últimos 12 meses.
A atuação da Vivo em fibra será reforçada com a recente aquisição de 50,0% da FiBrasil – companhia de rede neutra – acumulando 75,01% do capital social da empresa; os demais 24,99% seguem com a Telefónica Infra.
“No segundo trimestre, mantivemos a trajetória de crescimento das nossas receitas, impulsionadas pelo forte desempenho do pós-pago e da fibra, ambos com avanços acima da inflação do período. A oferta Vivo Total, que integra esses dois serviços com benefícios exclusivos, também apresentou excelente evolução. Essa estratégia de convergência, aliada ao nosso amplo ecossistema de soluções, tem sustentado os bons resultados e reforçado a liderança da Vivo no país”, explica o presidente da Vivo, Christian Gebara.
A receita de aparelhos e eletrônicos, de smartphones a dispositivos para casa inteligente, ficou estável na comparação anual, registrando R$ 820 milhões. Destaque às vendas de celulares compatíveis com 5G, responsáveis por 95% do total de aparelhos comercializados pela empresa de abril a junho.
Gestão operacional
Os custos totais do trimestre, suprimindo os gastos com depreciação e amortização, alcançam R$ 8,7 bilhões. Houve um avanço de 5,9%, em função da maior atividade comercial, mas parcialmente compensado por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais, como pagamentos por PIX, que representaram 44% do total recebido pela companhia, e uso recorrente do app Vivo, atualmente com 27,7 milhões de usuários.
Diante de um cenário de maior atividade, a empresa manteve seu ritmo de investimentos. No trimestre, os aportes atingem R$ 2,4 bilhões, um crescimento de 4,2%. Os recursos foram destinados, principalmente, para a expansão da rede móvel 5G – que, ao fim de junho, já alcançava 596 cidades e cobria 64,3% da população brasileira – e para a aceleração da operação em fibra.
A remuneração paga aos acionistas soma, até o final de julho, R$ 5,2 bilhões, sendo R$ 2,2 bilhões em Juros sobre Capital Próprio (JSCP), R$ 2,0 bilhões referentes à redução de capital e R$ 983 milhões relacionados à recompra de ações. Além disso, a Vivo já deliberou R$ 1,7 bilhão em JSCP de janeiro a julho, a serem pagos até abril do próximo ano. Em 2025 e 2026, a Vivo distribuirá aos seus acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido gerado em cada período. Em 2024, o payout sobre o lucro foi de 105,3%.
“Os resultados do trimestre refletem a solidez da nossa estratégia, com crescimento de receitas, expansão do lucro e geração consistente de caixa, reforçando nossa posição financeira e o compromisso com a criação de valor para os acionistas”, comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.
Ecossistema digital
Os novos negócios e serviços digitais corporativos vêm ocupando cada vez mais espaço no faturamento da Vivo, com 11,2% de participação na receita total dos últimos 12 meses. O segmento empresarial se destaca, com um competitivo portfólio digital composto por soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI, e gera, nos últimos 12 meses, uma receita de R$ 4,8 bilhões, um crescimento de 31,3%.
No B2C, a Vivo é importante parceira comercial das principais OTTs de música e vídeo do mercado. Esse serviço contabiliza R$ 793 milhões em receita nos últimos 12 meses, um acréscimo de 24,9%, e encerra o trimestre com 3,7 milhões de assinantes, uma elevação de 34,5%.
Os serviços financeiros ganham relevância com o Vivo Pay, marca que consolida as soluções financeiras da empresa, como empréstimo pessoal, seguros, antecipação de FGTS, e outros. Considerando os últimos 12 meses, as receitas com esses serviços crescem 4,2%, registrando R$ 469 milhões. O montante total de empréstimos concedidos via Vivo Pay, desde o início da operação, em outubro de 2020 até junho de 2025, ultrapassa R$ 1 bilhão.
Em Saúde e Bem-Estar, a Vivo conta com o Vale Saúde Sempre – serviço de assinatura mensal que dá acesso a descontos em consultas, exames e medicamentos. Com 440 mil assinantes, o programa registra, nos últimos 12 meses, 67 mil atendimentos e 2,0 milhões de itens adquiridos em farmácias. No mesmo período, a receita do segmento alcança R$ 79 milhões, com expressivo aumento de 113,4% no comparativo anual.
Considerando a totalidade dos produtos B2C, tanto de telecomunicações quanto de novos negócios, a receita média mensal por CPF, nos últimos 12 meses, chega a R$ 63,7, com crescimento anual de 5,2%, consolidando o posicionamento da Vivo como one-stop-shop para seus clientes.
Futuro Vivo
A atuação da Vivo está alinhada a critérios ESG que reforçam seu compromisso com o crescimento sustentável, a ética e a integridade. Na frente ambiental, foi eleita Empresa do Ano na premiação Melhores do ESG, da revista Exame. Com o Vivo Recicle, pelo segundo ano, a companhia realizou mobilização voltada ao público jovem e integrada ao programa de voluntariado, alcançando 26 instituições, sendo 24 escolas públicas, e recolhendo cerca de 29 toneladas de resíduos eletrônicos, um aumento de 26% em relação ao ano anterior.
A Vivo atinge R$ 2,8 bilhões em receitas com soluções que favorecem a eficiência energética e climática, e foi reconhecida, pela quinta vez consecutiva, na A-List do CDP como líder em engajamento climático com fornecedores.
No pilar social, o Dia dos Voluntários 2025 reuniu cerca de 10 mil participantes em ações simultâneas em 51 instituições, beneficiando aproximadamente 45 mil pessoas em 34 cidades. O Programa de Estágio 2025 abriu mais de 450 vagas, com 50% destinadas a pessoas negras e todas elegíveis a pessoas com deficiência.
Em governança, o programa Parceiro Plural vem impulsionando o desenvolvimento de fornecedores em ESG, com mais de 1,3 mil autoavaliações realizadas desde agosto de 2024 e 70% de respostas aderentes às práticas ESG. A transparência das ações da companhia é garantida pela divulgação do Relato Integrado 2024, seguindo as principais diretrizes de mercado.
A Vivo recebeu ainda reconhecimentos em diversas frentes, incluindo os prêmios Executivo de Valor (Valor Econômico); única do setor entre as 100 melhores empresas do Merco Responsabilidade ESG; Ambição 2030 (Pacto Global da ONU) com o case Mulheres em Liderança; sexto lugar no ranking Diversidade (étnico-racial) da GPTW Brasil, entre outros, consolidando sua posição como referência em sustentabilidade empresarial.
