Neste domingo (9), a vidente Chaline Grazik causou polêmica ao afirmar que recebeu uma mensagem psicografada de Dijdja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi Garantido encontrada morta em 28 de maio. Através de um vídeo nas redes sociais, Chaline compartilhou uma carta que, segundo ela, foi transmitida pelo espírito de Dijdja.
Na mensagem, Dijdja supostamente relata sentir-se estranha e fora do corpo semanas antes de sua morte. Ela teria comentado com uma amiga sobre mal-estar e sintomas como espasmos musculares e náuseas. Segundo Chaline, Dijdja agora se comunica com uma mulher que está “dentro da cela”, referindo-se à sua mãe. A vidente sugere que essa mulher pode estar prestes a falecer.
“Recebi uma mensagem canalizada da ex-sinhazinha. Ela sentiu-se estranha, como se não estivesse em seu corpo. Algumas semanas antes, disse a uma amiga que se sentia mal. Agora, ela se comunica com a mãe dela, dentro da cela, e essa mulher pode vir a óbito,” declarou Chaline.
A declaração de Chaline gerou muitas reações nas redes sociais, levando ao fechamento dos comentários da publicação. Internautas expressaram curiosidade e preocupação sobre a identidade da mulher mencionada e as circunstâncias da morte de Dijdja.
Chaline Grazik já havia ganhado notoriedade no ano passado por prever uma “grande enchente” no Brasil.
Investigação da Morte
A morte de Dijdja Cardoso, oficialmente Dilemar Cardoso Carlos da Silva, 32 anos, está sendo investigada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Dijdja foi encontrada sem vida em sua residência no bairro Cidade Nova.
Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe da vítima, estão presos sob acusação de liderarem uma seita chamada “Pai, Mãe, Vida”. A seita supostamente induzia seus seguidores ao uso de entorpecentes, e suspeita-se que Dijdja tenha sofrido uma overdose de ketamina durante um ritual.
O delegado Danniel Antony, adjunto da DEHS, explicou que a investigação ainda está em fase preliminar, coletando depoimentos e analisando áudios e mídias circulantes nas redes sociais para verificar sua veracidade.
“Estamos investigando a possibilidade de uso de medicamentos fármacos narcolépticos e psicotrópicos, e se houve um excesso da droga que levou à morte de Dijdja. A autoria de quem possa tê-la medicado ainda está sob investigação,” detalhou Antony.
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