Manaus (AM) – De sexta-feira (1º) até domingo (3), o bairro Lagoa Azul, na zona Norte da capital amazonense, foi palco de um verdadeiro festival de cultura e lazer. Moradores de todas as idades participaram do projeto “Cinema na Praça Elecnor Brasil”, que promoveu sessões gratuitas ao ar livre, com direito a pipoca, refrigerante e uma seleção de filmes pensada especialmente para toda a família.
Realizada na Avenida da União, na quadra de esportes da 2ª Etapa (Campo da Bolinha), a iniciativa atraiu centenas de pessoas em cada sessão e marcou o fim de semana com momentos de emoção, riso e reflexão — tudo isso em uma estrutura de qualidade, com tela de LED e capacidade para 400 pessoas por exibição.
O projeto é uma realização da Porto Cultural, com patrocínio da Elecnor Brasil e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e busca ampliar o acesso ao cinema em regiões onde a oferta de salas comerciais é limitada ou inexistente.
Sessões lotadas e emoção coletiva
A programação começou na sexta-feira (1º) com a exibição do sucesso “Divertidamente 2”, que encantou o público com uma abordagem divertida sobre emoções e autoconhecimento. No sábado, os filmes “Dumbo” e “Moana 2” garantiram momentos de empatia, coragem e conexão com as tradições culturais. Já no domingo (3), o destaque ficou por conta de “Dois Irmãos” e da comédia nacional “Minha Mãe é uma Peça 3”, que encerraram o ciclo com humor e emoção.
Para Maria das Dores, moradora do bairro, a experiência foi única:
“Nunca tinha ido ao cinema na vida. Vim com meus netos e me emocionei. Isso aqui é mais do que um filme, é um presente pra gente.”
Cultura para quem mais precisa
O evento reforça a importância de ações culturais descentralizadas no Amazonas. Segundo dados do IBGE, mais da metade dos municípios do estado não conta com salas de cinema, e mesmo em Manaus, a concentração de cinemas em shoppings e centros urbanos limita o acesso de grande parte da população.
“Levar o cinema onde ele não chega é garantir acesso ao entretenimento, à arte e à formação crítica. É permitir que todos se vejam representados na tela”, destacou Isabel Muniz, coordenadora da Porto Cultural.
Responsabilidade social e acesso democrático
O Grupo Elecnor, responsável pelo patrocínio, destacou o compromisso com o desenvolvimento social e o fortalecimento das comunidades onde atua.
“Acreditamos que o acesso à cultura transforma vidas. Investir em iniciativas como essa é parte do nosso compromisso com a sociedade”, afirmou em nota a empresa, presente em diversos continentes e com forte atuação em energia, infraestrutura e tecnologia.
