O corpo do delegado da Polícia Civil do Amazonas, Aldeney Goes Alves, foi liberado no início da tarde deste sábado, 29, pela Polícia Científica do Pará após a família comparecer no local para realizar os trâmites legais. A autópsia do corpo foi concluída de manhã pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal “Renato Chaves” (IMOL).
O delegado foi atingido com seis tiros na noite de sexta-feira, 28, quando estava dentro de uma farmácia localizada na avenida Senador Lemos, no bairro da Sacramenta. Aldeney era titular do 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus, e estava passando férias com a família em Belém. Ele ainda chegou a ser socorrido e encaminhado para a UPA da Sacramenta, mas não resistiu aos ferimentos.
Investigações
As Polícias Civil e Militar intensificaram as diligências para identificar e prender os acusados do crime. A investigação está sendo feita pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), vinculada à Diretoria de Polícia Especializada (DPE).
Inicialmente se cogitou que pudesse ser tentativa de assalto, no entanto, há outras hipóteses, inclusive morte por encomenda por causa do trabalho dele no Amazonas. Por isso, a Polícia Civil do Pará ainda investiga as circunstâncias e motivações do crime.
Assistência
O Governo do Amazonas está prestando toda a assistência à família e uma equipe da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) foi enviada para Belém para realizar o traslado do corpo.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, se solidarizou com os familiares e amigos do delegado e informou que por meio de ligação telefônica, na noite de sexta, com o governador do Pará, Helder Barbalho, pediu empenho na resolução do caso.
“Lamento profundamente a morte do delegado Aldeney Goes, assassinado no Pará. Conversei com o governador Helder Barbalho, que me informou que a polícia já está em busca dos suspeitos, e pedi empenho na elucidação do caso. Minha solidariedade à família e aos amigos”, disse a nota.
Qualquer informação que possa ajudar na solução do caso pode ser encaminhada ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone.