terça-feira, 26 de novembro de 2024 | 16:30:27

Comida rápida e saudável nem sempre foram uma possibilidade para os consumidores. Durante muito tempo o termo “fast food” (comida rápida) esteve associado a produtos sem valores nutricionais saudáveis e com mais chances de criar problemas de saúde como diabetes, hipertensão ou obesidade. No entanto, algumas pautas de saúde e meio ambiente estão sendo levantadas nos últimos anos e o horizonte é que cada vez mais haja empresas comprometidas em oferecer produtos mais saudáveis para o consumidor que quer uma opção rápida.

De acordo com o Sebrae, a pandemia de Covid-19 foi um fator que acelerou o consumo de alimentos mais saudáveis pela sociedade. Em 2020 o número de empreendimentos que trabalham com produtos vegetarianos, sem glúten, com menos sódio e orgânicos, cresceu 98% e atingiu a marca de R$ 100 bilhões em lucro, segundo pesquisa do Euromonitor Internacional. Dentre esse nicho, há grande demanda de pessoas que passaram a não consumir glúten e também há um aumento de pessoas adeptas do vegetarianismo e veganismo.

Na esteira de um horizonte mais saudável, a Embrapa avalia que a mudança da escolha na alimentação terá grande impacto na população idosa, que passará de 9,6% para 16% da população mundial. Outro fator dessa mudança é o consumo de alimentos e bebidas orgânicas, que representa US$ 200 bilhões e tende a crescer 14% até 2027. Desse modo, , pode-se enxergar no horizonte possibilidades mais acessíveis e tangíveis de alimentos saudáveis que realmente estejam inseridos na vida dos brasileiros, até mesmo das classes menos abastadas.

Henrique Soré, CEO da franquia de alimentação Sucão – Cozinha Saudável, rede de franquias de alimentação saudável, afirma que o Brasil tem uma farta oferta de insumos nutritivos e saborosos. Ao mesmo tempo, o brasileiro tem se preocupado cada vez mais em ter um estilo de vida mais equilibrado, com uma boa alimentação e com a inserção de alguma prática esportiva em sua rotina. 

“Com os avanços tecnológicos em várias vertentes, desde o aumento da produtividade agrícola, até o desenvolvimento de modernos equipamentos elétricos de cozinha, hoje já é possível, conseguir suprir esta demanda por alimentos rápidos, sem comprometer a qualidade dos mesmos”, afirma o empresário.

De acordo com a Embrapa, a população tem reduzido o consumo de gorduras, açúcares e alimentos com glúten. Com cada vez mais adeptos do vegetarianismo, a tendência é que parte do gasto direcionado a produtos mais industrializados de origem animal seja convertido para o consumo de alimentos mais orgânicos e menos industrializados. 

“Se o cliente puder consumir um produto gostoso, que faz bem para sua saúde, no tempo esperado e de forma acessível, ele o fará. É por isto que este segmento já está bem estabelecido e certamente só aumentará sua participação no mercado como um todo”, finaliza Henrique Soré. 

Para saber mais, basta acessar: www.sucao.com.br