Manaus (AM) – O vereador Diego Afonso (União) questionou, na manhã desta quarta-feira (15/03), os métodos utilizados pela Prefeitura de Manaus na atualização dos dados imobiliários que ocasionaram o reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2023. A Câmara Municipal de Manaus (CMM) recebeu os titulares da Secretaria Municipal de Finanças (Semef), que responderam aos questionamentos dos parlamentares.
Diego Afonso questionou, ainda, o motivo pelo qual a prefeitura não enviou uma mensagem à Casa Legislativa, para que o reajuste fosse analisado e discutido pelos vereadores.
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“O mais sensato, por parte do secretariado e da prefeitura, seria trazer essa discussão para a Casa”, disse. “Agora, eu questiono, qual a confiabilidade desse sistema, dessa plataforma, e dos drones que serviram para embasar o reajuste? Muitos contribuintes têm relatado cobranças indevidas para além do território, mesmo sem ter aumentado o terreno ou construído novas áreas”, completou o vereador.
Diego Afonso destacou que, segundo denúncias recebidas, o reajuste do IPTU 2023 chegou a mais de 200%. Para o vereador, com base nos dados apresentados pelos titulares da Semef, ficou muito claro que a estrutura da prefeitura não tem condições de analisar cada caso antes do novo vencimento previsto para o imposto, 31 de março.
“Tem vários equívocos na atualização do IPTU, o próprio secretário disse que está avaliando caso a caso. Eu não vejo que, em 15 dias, a prefeitura vai conseguir solucionar o problema de milhares e milhares de contribuintes. O mais sensato, na minha opinião, seria suspender essas cobranças”, enfatizou.