A Operação Acolhida, liderada pelo Governo Federal, alcançou um marco importante ao interiorizar mais de 125 mil migrantes e refugiados venezuelanos em todo o território brasileiro. Atualmente, essas pessoas residem em 1.026 municípios de todas as regiões do país, com Curitiba (PR) e Manaus (AM) destacando-se como os principais destinos.
A iniciativa visa oferecer suporte ao deslocamento voluntário, seguro e organizado dessas populações, buscando oportunidades de integração socioeconômica e cultural. O objetivo é responder humanitariamente às demandas provenientes da fronteira entre Brasil e Venezuela.
A Operação Acolhida é composta por diversas ações e atores, distribuídos em comitês. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) lidera o processo de interiorização, através do Subcomitê Federal para Acolhimento e Interiorização de Imigrantes em Situação de Vulnerabilidade.
Em janeiro deste ano, foi registrado um aumento de 8% na população refugiada e migrante venezuelana fora dos abrigos da Operação Acolhida. No entanto, os alojamentos temporários não registraram um aumento significativo em relação ao mês anterior.
A estrutura da Operação Acolhida é baseada em três eixos: ordenamento de fronteira; acolhimento; e interiorização, este último dividido em quatro modalidades que visam facilitar o processo de realocação.
A iniciativa tem contribuído para oferecer melhores oportunidades de integração aos venezuelanos, ao mesmo tempo que reduz a pressão sobre os serviços públicos, especialmente em Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela.
A Operação Acolhida, sob coordenação da Casa Civil da Presidência da República, envolve diversas instituições, incluindo as Forças Armadas e agências da Organização das Nações Unidas (ONU), garantindo uma resposta humanitária eficaz e coordenada.
