A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5/5) que a emergência declarada para a Covid-19 há mais de três anos foi encerrada. Esse é um marco importante no surgimento intermitente de uma pandemia que matou milhões de pessoas em todo o mundo e mudou a vida cotidiana em condições antes inimagináveis.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A mudança da classificação da pandemia ocorre um dia após a 15ª reunião do Comitê de Emergência para Covid-19. O painel de especialistas da OMS vem se encontrando periodicamente desde janeiro de 2020 para analisar os dados da pandemia e considerar quando seria o momento certo para baixar o nível de preocupação sobre o coronavírus.
Essa decisão não significa que a pandemia acabou, mas é uma indicação de que a situação está sob controle e que a comunidade internacional deve se concentrar em medidas de controle e prevenção, em vez de responder a uma emergência global. A OMS afirmou que a pandemia ainda é uma ameaça global e que é importante manter esforços para conter a disseminação do vírus.
A pandemia da Covid-19 teve um impacto significativo em todo o mundo, afetando a saúde, a economia e a vida cotidiana de bilhões de pessoas. Desde que o vírus foi identificado pela primeira vez na China em dezembro de 2019, mais de 200 milhões de casos foram relatados em todo o mundo, com mais de 4 milhões de mortes.
A declaração de emergência global pela OMS em janeiro de 2020 foi um chamado para a ação internacional e permitiu que a comunidade global coordenasse esforços para combater a pandemia. Desde então, foram desenvolvidas vacinas eficazes e medidas de controle e prevenção foram implementadas em todo o mundo.
A OMS destacou que a pandemia da Covid-19 ainda é uma ameaça à saúde pública e que é importante manter medidas de controle e prevenção para conter a disseminação do vírus. A organização também ressaltou que o mundo precisa estar preparado para futuras emergências de saúde pública e que é necessário investir em sistemas de saúde robustos e resistentes para enfrentar esses desafios.