O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, deu início no domingo (26) a uma ampla operação de fiscalização de imigração na cidade de Chicago. A ação envolve múltiplas agências federais, como o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE), FBI, ATF, DEA e US Marshals Service, com o objetivo de prender imigrantes indocumentados e reforçar a segurança pública e nacional.
De acordo com o ICE, as “operações direcionadas aprimoradas” visam capturar estrangeiros considerados criminosos ou perigosos para a sociedade. “Estamos trabalhando para manter indivíduos potencialmente perigosos fora de nossas comunidades”, afirmou a agência em comunicado oficial. A operação é parte de uma iniciativa nacional que deve se estender por vários dias e alcançar outras cidades.
Esforço intensificado e novas metas
Com essa blitz, o ICE busca superar o número de prisões diárias registradas no ano anterior, o que tem colocado maior pressão sobre os agentes de imigração. A repressão faz parte de um conjunto de políticas mais rígidas implementadas pelo governo Trump, incluindo o aumento dos poderes das autoridades de imigração, restrições a caminhos legais para entrada no país e a tentativa de proibir o direito à cidadania por nascimento.
Impactos internacionais e tensões diplomáticas
A nova abordagem também elevou tensões com países da América do Sul. Trump anunciou tarifas de emergência contra a Colômbia após a recusa de pouso de dois voos de repatriação de migrantes. Em sua rede social Truth Social, o presidente acusou o país de dificultar as operações de deportação e prometeu ações mais severas contra governos que não cooperarem com as políticas migratórias americanas.
A repressão já afeta comunidades locais e organizações de direitos humanos, que criticam o endurecimento das medidas e alertam para o impacto sobre famílias e trabalhadores indocumentados. Enquanto isso, o governo segue ampliando suas ações com foco em imigrantes indocumentados, reforçando sua postura contra a imigração irregular.