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Manaus (AM) – O Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes de Manaus protocolou, no último dia 16 de abril, um pedido formal de providências e cassação dos vereadores Sargento Salazar (PL) e Coronel Rosses (PL). A solicitação foi encaminhada ao presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Davi Valente Reis, e está fundamentada em denúncias de agressão física, verbal e quebra de decoro parlamentar durante uma operação na Feira Municipal da Banana, ocorrida em 25 de março de 2025.

A operação e o tumulto

A confusão ocorreu por volta das 16h, quando servidores da Semacc (Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal), com apoio da Guarda Municipal, realizavam uma ação para retomada de espaços públicos utilizados de forma irregular por permissionários. A operação foi baseada em decisão administrativa e legal, conforme a Lei Municipal 123/2004, que regula o uso de bens públicos.

Segundo o sindicato, os vereadores chegaram ao local acompanhados de assessores e terceiros, agindo de forma truculenta. O vereador Salazar teria, inclusive, exibido uma arma de fogo na cintura durante o confronto. Há relatos de que ele e Rosses teriam agredido verbalmente diversos servidores, com uso de xingamentos e ameaças, além de tentar impedir a ação da Prefeitura com empurrões e gritos.

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Um dos principais alvos da violência foi o *advogado da Semacc, que, de acordo com o documento, foi *agredido fisicamente por Salazar enquanto exercia sua função. Além disso, feirantes e clientes da feira foram desrespeitados e sentiram-se intimidados com a postura dos parlamentares.

Depoimentos contundentes

Diversos trabalhadores da feira prestaram depoimentos por escrito, entre eles o feirante João Pacheco de Souza Neto, permissionário há quase 30 anos, que afirmou ter sido desrespeitado pelos vereadores. “Tentaram calar minha voz quando eu explicava o que estava acontecendo. Salazar e Rosses estavam alterados, gritando, e impedindo o andamento da ação legal”, declarou.

As feirantes Selina Nascimento Amazonas e Nereida Jaciara Barroso Rodrigues, também permissionárias e associadas ao sindicato, relataram medo diante do comportamento dos vereadores. Nereida relatou que precisou fechar seu ponto antes do horário por temer pela segurança. “Eles incentivavam populares a se revoltarem contra a equipe da Prefeitura. A situação saiu do controle”, disse Selina.

Pedido de cassação e alerta ao Legislativo

O sindicato alega que os vereadores violaram frontalmente os princípios da ética e do decoro parlamentar, ao *usar da força e intimidação para interferir em ação pública legal. A entidade pede que a Câmara apure com rigor os fatos e, se comprovadas as irregularidades, *decrete a perda dos mandatos dos parlamentares.

Em tom firme, o documento afirma: “Essa casa legislativa não pode jamais ficar inerte diante desses fatos gravíssimos. Se nada for feito, corremos o risco de ver Manaus se transformar em um novo faroeste, onde vale mais quem grita alto ou carrega uma arma na cintura.”

O pedido agora está nas mãos da Mesa Diretora da Câmara Municipal, que deve analisar se os vereadores Salazar e Rosses infringiram o Código de Ética e o Regimento Interno da Casa, podendo abrir processo disciplinar.

VEJA O DOCUMENTO:

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