No mês de conscientização sobre o Alzheimer, Roberto Cidade reforça leis de sua autoria que contribuem com a qualidade de vida do paciente e da família
No ano passado, foi instituída no Brasil a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e outras demências. No entanto, desde o ano anterior, o Amazonas possui, por meio da Lei nº 6.324/2023, de autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), diretrizes para o enfrentamento do Alzheimer e outras doenças mentais.
A Lei estabelece que o indivíduo acometido pelo Alzheimer e outras doenças mentais, bem como seus representantes legais, tenham à disposição um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente e que haja atendimento interdisciplinar às necessidades clínicas e psicossociais, bem como o estímulo para que o paciente viva o mais ativamente possível.
“O Alzheimer ocasiona perda de funções cognitivas, memória, atenção e orientação, que comprometem a funcionalidade da pessoa e interferem na vida do paciente e da família. Nossa intenção é facilitar o máximo possível o acompanhamento desse paciente, garantindo-lhe melhores condições de vida e que a família tenha meios mais eficientes para lidar com as limitações que a doença provoca. O Brasil está mais envelhecido e precisamos legislar em função disso também, dessa longevidade”, afirmou.
Fevereiro Roxo
Fevereiro é o mês dedicado à conscientização sobre o Alzheimer, doença neurodegenerativa que leva ao declínio cognitivo, afetando capacidades de trabalho e relação social.
Durante o Fevereiro Roxo são propagadas informações com o intuito de dar visibilidade à doença e aumentar o nível de conhecimento das pessoas sobre seus sintomas.
Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura, que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, na personalidade e no humor do paciente. A doença é progressiva e os sintomas podem ser divididos em três “fases”.
Leve: falhas de memória e esquecimentos constantes, dificuldades em realizar tarefas complexas (como cuidar das finanças);
Moderada: o paciente já necessita de ajuda para realizar tarefas simples, como se vestir;
Avançada: o paciente necessita de auxílio para realizar qualquer atividade, como comer, tomar banho e cuidar da higiene.
A partir da identificação da doença de Alzheimer, a fase de cuidados inclui medicação, sendo focada na orientação da família e dos cuidadores, na coordenação entre os diferentes profissionais de saúde que atendem o paciente, no tratamento de questões médicas coexistentes e em intervenções comportamentais para ajudar com sintomas como agressividade, insônia e agitação.
Sintomas da doença de Alzheimer:
• Perda de memória;
• Repetição da mesma pergunta diversas vezes;
• Dificuldade para completar tarefas antes facilmente executadas, resolver problemas e acompanhar conversas;
• Dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos;
• Dificuldade para encontrar palavras para exprimir ideias e sentimentos;
• Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade;
• Tendência ao isolamento, com afastamento de amigos e familiares;
• Confusão sobre locais, pessoas e eventos;
• Interpretação errada de estímulos visuais ou auditivos.
Prevenção:
• Ter uma vida ativa e com objetivos;
• Praticar atividade física regular por pelo menos 150 minutos por semana;
• Controlar os fatores de risco cardiovascular, como hipertensão e diabetes;
• Procurar estudar e adquirir conhecimento;
• Trabalhar sua capacidade de concentração;
• Dormir bem.
Fontes: Associação Brasileira de Alzheimer e Ministério da Saúde