terça-feira, 26 de novembro de 2024 | 11:26:42

Manaus (AM) — O ex-secretário de Infraestrutura e candidato a vice-prefeito de Manaus, Renato Júnior (Avante), usou as redes sociais nesta terça-feira (22) para esclarecer que não foi citado em nenhuma investigação da ‘Operação Entulho’, conduzida pela Polícia Federal.

Renato também aproveitou a ocasião para rebater acusações feitas por seus opositores, especialmente pela chapa liderada por Alberto Neto (PL) e sua vice, Maria do Carmo Seffair (Novo), que, segundo ele, têm disseminado informações falsas sobre sua integridade.

Em um vídeo compartilhado em suas redes, Renato assistiu a um material que sugere uma busca no Google associando seu nome à palavra “fraude”. O candidato repudiou as insinuações. “É uma grande mentira”, afirmou. “A Justiça Eleitoral já me deu esse documento, comprovando que eu não fui citado em nenhum inquérito, em nenhuma investigação da Operação Entulho”, garantiu, mostrando provas de que seu nome não consta nas apurações.

Renato Júnior classificou as acusações como parte de uma estratégia de difamação orquestrada por Alberto Neto e Maria do Carmo, sua principal adversária. “Mais uma mentira colocada por Alberto Neto e sua vice”, disse.

Além disso, Renato assistiu ao vídeo que falava sobre o aumento de seu patrimônio nos últimos anos, em que foi alegado que ele teria passado de R$ 30 mil para R$ 3 milhões em seis anos. Renato explicou que esse crescimento é resultado de seu trabalho no setor privado. “Eu abri minha empresa em julho de 2005 e, em 2018, mudei meu foco para a construção civil. Nessa época, Davi Almeida não era prefeito, e eu não era secretário. Comecei a reformar imóveis e trabalhar com empresas de construção civil”, afirmou, defendendo a legalidade de suas atividades.

Renato Júnior também acusou Maria do Carmo de ocultar informações sobre o próprio crescimento patrimonial. Ele destacou que, em 2020, quando era suplente do ex-prefeito Arthur Virgílio, ela declarou um patrimônio de R$ 14,7 milhões. No entanto, dois anos depois, como candidata a vice-prefeita, o valor declarado saltou para R$ 90 milhões. “Ela aumentou R$ 70 milhões em sua declaração de imposto de renda. Isso é o que precisa ser explicado”, criticou.

O candidato também vinculou os ataques contra ele à polêmica sobre a cobrança de IPTU em Manaus. Renato relembrou ainda uma denúncia de “rachadinha” que envolveu Maria do Carmo e que foi divulgada pela mídia nacional, envolvendo um valor de quase R$ 1 milhão. “Isso sim é um processo judicial, e está lá na Polícia Federal”, finalizou Renato Júnior, destacando que essas denúncias contra seus adversários são mais graves do que as alegações feitas contra ele.

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