Manaus (AM) – Nesta quinta-feira (14/12), o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que os ossos encontrados pela família de Débora da Silva Alves (18 anos) pertencem ao bebê que ela carregava no ventre. Débora foi vítima de violência, sendo espancada, assassinada e teve seu corpo incinerado, com o bebê retirado à força.
O IML foi acionado pelos familiares de Débora, que descobriram uma ossada enquanto visitavam o local do crime no último Dia de Finados (2/11). A família levou parte do crânio encontrado para especialistas, que confirmaram se tratar dos restos mortais de um bebê.
O principal suspeito do crime é Gil Romeiro, pai do bebê, que está entre as três pessoas presas. O laudo do IML, confirmando que a ossada é do pequeno Arthur, será entregue à família nesta sexta-feira (15/12).
Relembre o caso
Débora foi encontrada morta em uma usina abandonada no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus, em 3 de agosto de 2023. Grávida de oito meses, seu corpo estava parcialmente queimado, com um pano no pescoço e os pés cortados.
Gil Romeiro é apontado como mentor e autor do crime. Ele não queria assumir a paternidade do bebê, alegando ser casado com Ana Júlia, esposa que chegou a ser procurada pela polícia, prestou depoimento e foi liberada. A família de Débora estava disposta a assumir a responsabilidade pela criança, mas Gil Romeiro, reaparecendo, buscou a grávida sob pretexto de assumir a criança, o que se revelou um pretexto para o crime hediondo.