Manaus
Na manhã desta sexta-feira (11), a tradicional Ciranda Flor Matizada, de Manacapuru, celebrou um feito inédito: a aprovação e liberação de seu projeto de energia solar. Após uma rigorosa vistoria técnica em seu galpão, o sistema fotovoltaico foi oficialmente autorizado a entrar em operação, tornando a agremiação a primeira do estado a funcionar integralmente com energia solar.
O novo sistema conta com 60 painéis solares e promete não apenas reduzir o impacto ambiental, mas também gerar uma economia de aproximadamente R$ 4 mil por mês. Um alívio significativo para o orçamento da ciranda mais antiga de Manacapuru, que poderá investir ainda mais em cultura e inovação.
Investimento e compromisso
Alexandre Queiroz, presidente da Flor Matizada, destacou que o projeto teve um custo total de R$ 68 mil, dos quais R$ 50 mil foram financiados pela Lei Aldir Blanc — instrumento federal de incentivo à cultura — e o restante coberto com recursos próprios da agremiação.
“É um marco não só para a Flor Matizada, mas para toda a nossa cultura. Nossa tradição agora caminha lado a lado com a inovação e a responsabilidade ambiental. Ligar o inversor solar hoje foi um momento emocionante que marca o início de um novo ciclo para a nossa ciranda”, afirmou Alexandre, que participou da cerimônia simbólica de ativação do sistema.
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