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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por supostamente ordenar a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com documentos falsos, afirmou nesta quinta-feira (15) que não suportaria cumprir a pena na prisão e já articula no Congresso Nacional uma reação para suspender a ação penal contra ela.

Durante coletiva em frente ao diretório estadual do PL em São Paulo, Zambelli garantiu ter apoio suficiente de parlamentares para tentar barrar a continuidade da ação penal, em uma estratégia semelhante à adotada no caso do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). Segundo ela, o presidente da Câmara, Hugo Motta, teria sinalizado positivamente para o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, coordenar essa articulação.

A deputada negou as acusações e classificou o julgamento como inconsistente, apresentando um “dossiê” com supostas falhas no processo. “Eu não iria, de forma alguma, brincar de fazer invasão ao CNJ, é uma acusação absurda”, disse.

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Zambelli também detalhou problemas de saúde que enfrentaria caso fosse presa, incluindo depressão, problemas cardíacos e uma síndrome rara, e afirmou que solicitará prisão domiciliar com base nesses laudos médicos. “Os meus médicos são unânimes em dizer que eu não sobreviveria na cadeia”, declarou.

Embora tenha recebido poucas manifestações públicas de apoio, a deputada revelou ter sido contatada por dezenas de parlamentares, entre eles a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não a procurou.

O processo contra Carla Zambelli tem repercutido intensamente, pois ela é uma das parlamentares mais votadas do PL em São Paulo e tem grande influência política. Caso a condenação se confirme e não haja reversão, ela poderá perder o mandato e ficar inelegível por um período prolongado.

O advogado de Zambelli, Daniel Bialski, também criticou o processo, afirmando que não há provas concretas da participação da deputada na invasão e que o julgamento ocorreu de forma remota, sem a oportunidade de sustentação oral em plenário.

A ação penal é resultado do inquérito que investiga a participação de Zambelli e do hacker Walter Delgatti na inserção de documentos falsos no CNJ, um caso que tem gerado grande impacto político e judicial no país.

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