Rio de Janeiro (RJ) – O que leva uma pessoa a mergulhar em um valão imundo e fétido em busca de um celular caro? Essa é a pergunta que muitos se fizeram ao ver as imagens do operador de máquinas Augusto Figueiredo, de 29 anos, mergulhando em um mangue na saída do Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para resgatar seu iPhone 12 Pro Max, que havia caído na água.
O aparelho, que custa em torno de R$ 7 mil, foi comprado por Figueiredo há apenas dois meses e ele não estava disposto a perdê-lo. Ele havia saído de um festival de rap na manhã deste sábado e, segundo ele mesmo contou ao jornal O Globo, foi fazer xixi no mangue sem saber do real risco que corria.
Durante cerca de três horas, Figueiredo procurou o celular com o corpo dentro do valão, com apenas a cabeça para fora. As imagens do resgate, que viralizaram nas redes sociais, mostram o rapaz saindo do mangue molhado e sujo, mas com o celular na mão.
Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, o aparelho voltou a funcionar perfeitamente. Mas Figueiredo não escapou de consequências: ele precisou ser levado de ambulância direto para um hospital da Barra da Tijuca, já que ficou exposto a uma série de riscos, como jacarés e cobras.
Morador de Manaus, no Amazonas, Figueiredo estava de férias e havia passado por Santa Catarina e São Paulo antes de chegar ao Rio de Janeiro. Apesar do transtorno e dos riscos que correu, ele afirma que não se arrepende do que fez.