Manaus (AM) – Cento e sessenta alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental da escola municipal República do México participaram, nesta quarta-feira, 15/6, da formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). A cerimônia aconteceu na Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Marcantonio Vilaça 2, localizada na zona Norte da cidade.
A atividade é alusiva ao primeiro semestre de 2022, no qual os estudantes tiveram atividades pedagógicas com um instrutor do programa, com cinco turmas na escola, uma vez por semana. O material utilizado em sala de aula foi uma cartilha, a mesma usada em todo o Brasil e adaptada conforme idades e séries dos alunos.
De acordo com a gestora Lucy Meire Braga, a formatura ocorre na escola desde 2019, beneficiando até agora um total de 230 formandos do programa. Para a educadora, o resultado disso é medido com a mudança de atitude das crianças na escola.
“É um trabalho realizado em parceria com a Polícia Militar. Isso vem de encontro com a missão da nossa unidade de ensino, que é promover crianças com decisões acertadas na vida adulta. O Proerd combate as drogas e a violência, e tem colaborado muito com a escola e com as famílias nessa parceria de sucesso”, completou.
A sargento Débora Barros disse que ficou satisfeita com os resultados obtidos pelos alunos, principalmente pelo trabalho realizado pela instituição com as escolas da rede pública e particular, em especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
“Nosso trabalho é com relação à prevenção das crianças, para que elas tenham cuidado com certas pessoas mal-intencionadas. Levamos para elas o caminho correto a seguir, o modo certo de estar em sociedade e os objetivos corretos. Essa é a missão do Proerd, de levar a prevenção aos alunos, ou seja, o que é o certo não somente na escola, mas em todos os locais”, comentou.
O aluno do 4º ano matutino, Cássio Magalhães Péres, 9, participou pela primeira vez das atividades do Proerd na escola. Para ele, foi um aprendizado muito grande sobre os males que prejudicam as pessoas com esse mal do dia a dia.
“Eu aprendi que não posso usar droga, nem praticar a violência entre os colegas e as pessoas em geral. Muita coisa que não sabia, eu aprendi participando na escola e com o responsável pelo programa”, disse.