O dólar encerrou esta segunda-feira (5) em alta de 0,56%, cotado a R$ 5,7412, a maior cotação desde dezembro de 2021. A moeda norte-americana chegou a oscilar acima dos R$ 5,86 durante o dia, mas perdeu força com o enfraquecimento em relação a outras divisas emergentes e dados positivos do setor de serviços nos Estados Unidos. Essas informações aliviaram parte das preocupações de mercado sobre uma possível recessão econômica no país.
Os rendimentos dos Treasuries americanos também caíram, com expectativas de que o Federal Reserve possa cortar a taxa de juros em 50 pontos-base em setembro, em vez dos 25 pontos-base anteriormente esperados, o que pode reduzir o valor do dólar frente a outras moedas.
No mercado financeiro brasileiro, o Ibovespa fechou em queda de 0,46%, aos 125.269,54 pontos, pressionado pelas incertezas econômicas globais, especialmente em relação à economia dos Estados Unidos. A perspectiva de uma recessão americana, combinada com balanços corporativos fracos de grandes empresas de tecnologia e preocupações com a economia chinesa, levou a uma liquidação global nos mercados de ações, petróleo e moedas.
Além disso, as tensões geopolíticas no Oriente Médio continuaram a influenciar os mercados, aumentando a busca por ativos considerados mais seguros, como o dólar.