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Em 2021 foram registrados mais de 52 mil casos de assédio moral e mais de três mil com relação a assédio sexual, segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Esses dados comprovam que esse tipo de violência é uma realidade dentro do mercado de trabalho. Um estudo global realizado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) em cerca de 121 países, mostrou que 1 a cada 5 colaboradores já sofreu algum tipo de violência ou assédio no ambiente de trabalho.

O assédio moral é uma prática que tem como característica comportamentos abusivos que causam constrangimento, discriminação e desrespeito em relação a vítima. Esse tipo de violência pode ser praticada por qualquer pessoa, independente do nível hierárquico.

Sendo um problema que afeta a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, além da produtividade e a reputação das empresas. Fernanda Duarte, doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília, explica que nos últimos quatro anos foi possível perceber uma intensificação do assédio

audiencia-e-credibilidade Lei 14.457/22: empresas com CIPA são obrigadas a dar treinamentos sobre assédio

Ela comenta que “a partir deste ambiente de assédio as pessoas se sentem coagidas e têm a autonomia tolhida. Então, vão se sentindo sozinhos e isolados no local de trabalho. Esta vivência se relaciona com sintomas depressivos”.

Visando trazer melhorias dentro desse cenário, foi criada a Lei 14.457/22 que obriga as empresas a fornecerem treinamentos sobre assédio moral e diversidade a cada 12 meses. A nova lei tem como objetivo conscientizar os funcionários e gestores sobre a importância de prevenir e combater a prática no ambiente de trabalho.

Ela também exige que as empresas adotem medidas preventivas para evitar o assédio moral, como a criação de canais de denúncia, o acompanhamento psicológico dos funcionários e a implementação de políticas de respeito à diversidade. O não cumprimento da lei pode resultar em multas e outras penalidades.

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Thalia Sousa, analista jurídica na Lexly, empresa que oferece soluções jurídicas digitais, faz algumas observações no que diz respeito à nova legislação e como as empresas e Recursos Humanos podem implementá-las dentro do mercado de trabalho.

Ela afirma que “com a nova lei, as empresas passarão a ter uma obrigação legal com relação à tratativa do assédio dentro do ambiente de trabalho, como haverá uma fiscalização pelos órgãos competentes, é de extrema importância que exista um treinamento nas empresas”.

Para a profissional, um dos pontos cruciais quando se fala em assédio moral no trabalho é a capacitação e mentoria para que recursos humanos e gestores estejam preparados para identificar esse tipo de conduta e combatê-la.

Ao ser questionada sobre dicas práticas de como empresas possam implementar estratégias tangíveis de combate ao assédio, Thalia afirma que “elaborar um código de ética e conduta com base nos valores da organização é um começo para que todos os colaboradores estejam em conformidade com boas práticas de convívio”.

A Lexly junto com um time de especialistas jurídicos produziu um manual de como criar e implantar um código de ética dentro das empresas e garantir um ambiente de trabalho mais íntegro. O material pode ser baixado gratuitamente na biblioteca virtual para recursos humanos.

Thalia completa afirmando que benefícios de apoio jurídico são uma opção para levar educação jurídica dentro das empresas e garantir mais segurança para os recursos humanos e colaboradores.

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