A Justiça Federal de Santos (SP) expediu, na noite desta quinta-feira (21), o mandado de prisão para o ex-jogador Robinho. O documento foi assinado pelo juiz Mateus Castelo Branco Firmino da Silva, após ofício enviado por Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O ex-atacante deverá se apresentar à Polícia Federal de Santos assim que for comunicado da ordem de prisão, podendo ser detido nas próximas horas.
Na quarta-feira (20), o STJ decidiu, por 9 votos a 2, homologar o pedido da Justiça Italiana para que Robinho cumpra no Brasil a condenação a 9 anos de prisão por estupro na Itália, em regime fechado.
José Eduardo Rangel de Alckmin, advogado de Robinho, entrou com um pedido de habeas corpus para tentar impedir a prisão imediata do ex-atleta, porém o ministro Luiz Fux, do STF, negou o pedido nesta quinta-feira.
Após a prisão, Robinho passará por exame de corpo de delito e audiência de custódia, acompanhada pelo Ministério Público Federal, para analisar as condições de sua prisão.
O caso remonta a janeiro de 2022, quando Robinho foi condenado a nove anos de prisão na Itália por participação em estupro coletivo. A Justiça italiana buscava que ele cumprisse a pena no Brasil, onde vive atualmente.
O estupro ocorreu em uma discoteca em Milão, em 2013, quando Robinho jogava pelo Milan. A vítima foi uma mulher albanesa. Robinho e Ricardo Falco foram condenados pelo crime, enquanto outros amigos do ex-jogador não foram denunciados na época, pois já haviam deixado a Itália durante as investigações.
