A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (5), após uma onda de violentos protestos que culminaram na invasão de sua residência oficial. No poder há 15 anos, Hasina fugiu do país, e o paradeiro exato ainda é desconhecido, embora especulações indiquem que ela possa buscar refúgio na Índia.

Os protestos, iniciados em junho por estudantes, foram motivados pela decisão da Suprema Corte de restabelecer um sistema de cotas para contratação no setor público, favorecendo descendentes de veteranos da guerra de independência contra o Paquistão em 1971. Embora a corte tenha posteriormente reduzido a cota de 30% para 5%, os manifestantes continuaram nas ruas, ampliando suas demandas para incluir a renúncia de Hasina.

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    Com a intensificação dos confrontos, que resultaram em mais de 300 mortos, as autoridades decretaram toque de recolher por tempo indeterminado. O chefe das Forças Armadas, Waker-uz-Zaman, anunciou a formação de um governo interino para administrar o país até que uma solução permanente seja encontrada.

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    Weliton Nunez, formado em Comunicação Social, acumula mais de 10 anos de experiência em assessoria de imprensa parlamentar e é especialista em estratégias políticas e marketing político.

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