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Órgãos da Prefeitura de Manaus realizaram, nesta terça-feira, 20/5, uma operação de monitoramento da orla da capital em meio ao cenário de cheia do rio Negro. A ação é coordenada pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil (Sepdec), vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), com o objetivo de auxiliar na execução dos serviços de assistência à população afetada em locais com focos de inundações.

Participaram da operação o Fundo Manaus Solidária (FMS), Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (Semhaf), Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) e representante do Conselho Tutelar.

A operação partiu da zona Oeste, passando pelos bairros: Compensa (comunidade Meu Bem, Meu Mal), São Raimundo (Bariri), Aparecida (Bairro do Céu), Educandos, Colônia Antônio Aleixo (Lago do Aleixo) e no Lago do Puraquequara, na zona Leste.

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O secretário-executivo da Defesa Civil de Manaus, Lima Júnior, frisou que o monitoramento realizado, diretamente pelo rio, é mais efetivo que o terrestre para identificação das áreas que mais precisam de assistência.

“Dessa forma conseguimos trabalhar com a prevenção antes que o problema aconteça. A prefeitura já vai estar realizando a construção de pontes nesses locais para que possa realmente garantir o direito de ir e vir da população”, explicou.

O secretário informou que o nível do rio ainda pode subir entre 40 a 50 centímetros até o início da vazante, de acordo com estudos do Serviço Geológico do Brasil (SGB). A cota atual do rio Negro é de 28,35 metros, mas a prefeitura se prepara para enfrentar um cenário de pico, mesmo que não venha a se concretizar. As informações coletadas poderão ser utilizadas para possível decretação de emergência no município.

“Por meio do nosso relatório da possível subida do rio, estaremos trabalhando políticas públicas e estratégias, juntamente com toda a equipe da prefeitura, para saber a necessidade e se realmente será necessário decretar situação de emergência, de acordo com o estudo e as previsões, além do reconhecimento do estado de emergência da cidade de Manaus”, explicou Lima Júnior.

Assistência social

A assistência social do município está atuando em conjunto. Defesa Civil, Semasc e o Fundo Manaus Solidária, já estão prestando ajuda às famílias que precisam deixar as áreas alagadas e o monitoramento auxilia na identificação dos locais em que mais famílias necessitam do auxílio-aluguel ou de ajuda humanitária.

“De extrema importância a participação do Fundo Manaus Solidária, juntamente com a Defesa Civil e a Semasc, dando esse apoio às pessoas em vulnerabilidade social, as pessoas que realmente estão sendo afetadas pela cheia. Fazendo esse reconhecimento, essa triagem dessa família mais necessitada desse apoio, o Fundo Manaus Solidária entra dando esse apoio à Semasc, fazendo a diferença”, disse a diretora-presidente do FMS, Viviana Lira.

A diretora do Departamento de Proteção Social Especial da Semasc, Elane Moreira, também destacou a importância do monitoramento da situação da cheia na orla da cidade para o planejamento do atendimento de quem mais necessita. “Isso é muito importante, porque faz com que haja esse planejamento estratégico e que a atuação da prefeitura seja, pontualmente, nas famílias que mais necessitam, fazendo com que a política da assistência social chegue a quem verdadeiramente precisa”.

Saúde pública

A Semsa Manaus também participou da operação de reconhecimento, principalmente para identificar as áreas de maior risco de doenças relacionadas ao período de enchente. Em paralelo, as equipes da pasta já estão atuando com as visitas nas comunidades afetadas, por meio dos agentes da saúde família, vigilância em saúde ambiental, controle de zoonoses, atenção primária, vigilância sanitária e agentes de endemias.

“No cenário atual, nós intensificamos as nossas ações que já são executadas ao longo do ano. A gente prioriza as doenças que são relacionadas à questão da enchente. Entramos com as equipes específicas nas áreas de risco, no caso onde já tem residências e famílias afetadas com a enchente. E assim intensificamos as ações de orientação em saúde, verificação do perfil epidemiológico dessa população que está no risco e então indicamos a unidade de referência para atender a população”, pontuou Jocilene Galúcio, chefe de Vigilância de Desastres da Semsa.

Ocorrências

A Defesa Civil de Manaus ainda orienta a população afetada pela enchente para acionamento da Central 199 para registros das ocorrências referentes aos pontos de alagações.

Cenário

Em relação ao cenário de enchente na capital, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) aponta que existe a possibilidade de 42% da cheia em Manaus registrar pico de 29 metros, com 80% de ultrapassar essa marca, chegando aos 29,43 metros, de acordo com o 2º Alerta de Cheias. O 3º alerta será divulgado no dia 30 de maio pelo SGB.

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