Publicidade
Acompanhe o Portal Remador

Manaus (AM) – A Prefeitura de Manaus anunciou, por meio de decreto assinado pelo prefeito David Almeida na última sexta-feira (22), a prorrogação do prazo para a operação dos micro-ônibus alternativos e executivos, conhecidos como ‘Amarelinhos’. O contrato, que havia expirado em outubro, agora se estenderá até o dia 29 de fevereiro de 2024.

A medida visa assegurar a continuidade da operação e fiscalização dos modais temporários, uma vez que o processo de contratação dos novos licenciados ainda não foi concluído. Apesar da divulgação de uma lista com mais de 400 pessoas habilitadas em 21 de dezembro, o processo de habilitação está em andamento, justificando a necessidade da prorrogação do prazo.

Publicidade

O prefeito David Almeida destacou que os modais ‘Amarelinhos’, tanto alternativo quanto executivo, continuarão operando temporariamente até o final de fevereiro de 2024. No entanto, ressaltou que estarão sujeitos às infrações e penalidades administrativas previstas na Lei nº 2.898 de 9 de junho de 2022.

Paralisação dos ‘Amarelinhos’ devido à falta de repasses

Enquanto a Prefeitura estende o prazo para a operação dos ‘Amarelinhos’, os condutores desses micro-ônibus iniciaram uma paralisação em 14 de dezembro. A paralisação se deve à falta de repasses da Prefeitura de Manaus e do Sinetram, bem como ao não recebimento dos valores referentes às carteirinhas de estudantes nos últimos dois meses.

Cerca de 30 veículos ficaram estacionados nas proximidades da Bola do Produtor, na Av. Autaz Mirim, no sentido bairro-centro. Os manifestantes afirmam que não há previsão para o término da paralisação.

O presidente da Cooperativa de Permissionários do Transporte Alternativo de Manaus (Cooptram), Venício José de Araújo, ressaltou a gravidade da situação, mencionando a incapacidade de abastecerem os veículos devido à falta de pagamento. Ele explicou que a Prefeitura repassa os fundos para o Sinetram, que, por sua vez, repassa à cooperativa. No entanto, estão enfrentando dois meses sem receber o vale-transporte dos estudantes, composto por 70% do Governo e 30% da Prefeitura. Venício destacou a alegação do presidente do IMMU (Instituto Municipal de Mobilidade Urbana) de falta de recursos para o pagamento do vale-transporte, enquanto o Estado afirma já ter repassado o dinheiro para a prefeitura, deixando a cooperativa sem recursos.

Diretor de Jornalismo | MTB 1697/AM | E-mail: jornalismo@remador.com.br Especializado em Política com cobertura dos bastidores da polítca no Amazonas.

© 2024 Portal Remador – Todos os direitos reservados Produzido por RMD Publicidade Digital . Ele é o dono dos meus caminhos!