Manaus (AM) – O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Amazonas (MPAM), com apoio da Polícia Civil do Amazonas, realizou, nas primeiras horas desta quarta-feira (10/5), uma Operação de combate a organizações criminosas.
A ação faz parte de uma investigação que envolve diversos processos criminais relacionados a facções criminosas e tráfico de drogas, em vários estados do país, e ocorre simultaneamente em 13 estados, entre eles o estado do Amazonas.
ASSISTA A ENTREVISTA COLETIVA
Os dados da operação foram divulgados em entrevista coletiva concedida pelos Promotores de Justiça Igor Starling Peixoto, Márcia Cristina de Lima Oliveira e Kepler Antony Neto e pelo Diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), Alessandro Albino, na sede da Delegacia Geral, Dom Pedro, zona Oeste de Manaus.
“Essa operação iniciou pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), que é um grupo que envolve todos os Ministérios Públicos Brasileiros e, a partir dessa decisão, iniciou-se o cumprimento de diversos mandados de prisão de membros de facções criminosas, de crimes graves envolvendo tráfico de drogas e homicídios, entre outros crimes que assolam a sociedade”, declara Igor Starling, Coordenador do GAECO.
As ações no Estado do Amazonas contaram com a participação de 4 Promotores de Justiça dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECOs) do Ministério Público do Estado e cumpriram mais de cem mandados de prisão, em todas as zonas de Manaus, e em comunidades ribeirinhas. Foram presas 26 pessoas e a operação ainda está nas ruas de Manaus.
O Promotor de Justiça Kepler Antony, da PJ, agradeceu ao diretor do DPM, Alessandro Albino, pelo apoio da Polícia Civil do Amazonas pela cooperação, extremamente importante, ao êxito daquela operação. “Ações como essas devem ser incentivadas para mostrar a força e o poderio do Estado no combate ao crime organizado. As instituições responsáveis pela investigação e pela própria persecução penal estão atentas e atuantes no enfrentamento de ações que conflitam com a lei, faccionados, pessoas que cometem crimes graves e não podem ficar impunes”, declarou.