Continua depois da publicidade

O projeto “Kuem – Narrativas acrobáticas” visa trazer a cultura e a arte circense para espaços na cidade de Manaus, como praças no centro histórico e escolas públicas. A iniciativa, amparada pela Lei Paulo Gustavo, contará com três apresentações em diferentes espaços, além de duas oficinas para estudantes universitários.

Realizado pela Cia Circo Caboclo, o espetáculo terá sua primeira apresentação aberta ao público no dia 22 de março, às 17h, no Mercado de Origem da Amazônia, situado no Complexo Booth Line. Logo após, no dia 29 de março no mesmo horário, o elenco se apresenta no Parque Rio Negro, na Orla do São Raimundo. Já no mês de abril, o projeto realizará uma apresentação para a comunidade de uma escola pública da cidade de Manaus.

O espetáculo consiste em uma performance de circo contemporâneo, que revela a relação do corpo com o espaço através de equilíbrios, contorções, manipulação de objetos e acrobacias de solo e aéreas, em formato de espetáculo de rua.

Segundo a coreógrafa brasileira Angel Vianna, “gente é como nuvem, sempre se transforma”. Baseado no ciclo da água, a apresentação traz as nuvens, sendo o estado de condensação, como inspiração principal. “A palavra ‘Kuem’ significa ‘nuvem’ na língua falada pelo grupo indígena Matis. No espetáculo, elas proporcionam a criação de um fenômeno em que o corpo humano está em constante transformação, possibilitando a expressão de metáforas através das artes do circo”, explica Fernanda Bezerra, artista que faz parte do elenco.

Além das três apresentações, o projeto realizará duas oficinas de técnicas
circenses voltadas para estudantes universitários, sendo a primeira de acrobacia aérea e a segunda ensinando sobre equilíbrios e contorção.

Quem faz acontecer

Com a duração de 60 minutos, o espetáculo possui dramaturgia e direção assinadas pelo circense Jean Winder, artista, educador e produtor cultural amazonense. O elenco do espetáculo é formado por Jean e pela artista Fernanda Bezerra.

Winder é o fundador da Cia Circo Caboclo, companhia de circo contemporâneo realizadora do “Kuem” que se dedica à investigação, produção de obras artísticas através do circo e desenvolvimento de projetos e formação circense.

“Nós buscamos criar essa relação do público com a dramaturgia circense de forma dinâmica, levando esse espetáculo para espaços como praças e escolas para dialogar de uma outra forma com os espectadores. Temos sempre a expectativa de conseguir transmitir e nos comunicar com o público a partir da linguagem acrobática”, afirma Jean.

Continua depois da publicidade
Exit mobile version