Manaus / AM – Os alvos da operação “Amor Fantasma”, que a Polícia Federal deflagrou desde as primeiras horas da manhã de hoje, são o ex-vice-governador Henrique Oliveira (Podemos) e a ex-esposa dele.
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Os dois são acusados da prática de caixa 2 na última campanha eleitoral, depois do famoso episódio do repasse de R$ 3 milhões do fundo partidário do PROS, que fazia parte da coligação que apoiou a candidatura do político a governador, à acusada, que era candidata a deputada estadual.
A agência Digital virou alvo porque foi aonde a campanha do candidato para rádio e TV foi preparada.
De acordo com a PF, a ex-esposa do investigado recebeu alta quantia em dinheiro de um partido político, aproximadamente R$ 1,5 milhão, o qual foi repassado às empresas investigadas.
A ação é uma repressão de crime de Caixa 2 eleitoral, art. 350 e art. 354-A, todos da Lei 4.737/1965 (Código Eleitoral). Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na capital do estado.
Foram apreendidos os celulares dos envolvidos, computadores e documentos. O cumprimento do mandado de busca e apreensão visa identificar a prática delituosa, bem como angariar outros elementos indicativos de autoria e materialidade.
O nome da operação “Amor Fantasma” é uma alusão à relação conjugal entre os principais investigados.
O que diz Henrique Oliveira
Por meio de mensagem, o ex-vice-governador enviou a reportagem a seguinte declaração a respeito da operação:
“Sei que houve uma operação de busca e apreensão de um celular, no apartamento da minha ex-mulher. Não encontraram nada, levaram o celular e a gente está à disposição da Justiça para mostrar que isso é mais um equívoco. Que a Justiça e a Polícia Federal estão corretas em desmascarar qualquer tipo de ilicitude que tenha acontecido. A nossa prestação de contas foi feita e nós não temos mais nada a temer.