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A bancada do PL oficializou nesta terça-feira (16) a nomeação de Eduardo Bolsonaro (SP) como novo líder da minoria na Câmara dos Deputados. A escolha ocorre enquanto o parlamentar se encontra nos Estados Unidos, onde permanecerá por tempo indeterminado, e é vista por aliados como uma medida para proteger seu mandato de eventuais faltas registradas no plenário.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC), que exercia a função até então, anunciou sua renúncia ao posto por meio de ofício enviado ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

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“Gostaria de comunicar a todos a minha renúncia da liderança da minoria para transferir essa responsabilidade a Eduardo Bolsonaro. Tomamos essa decisão convictos de que o Brasil precisa de união e coragem, diante das perseguições que Eduardo e Jair Bolsonaro vêm sofrendo”, afirmou Carol.

Apesar da renúncia, Caroline passa a ocupar a vice-liderança, atuando como representante em plenário durante as ausências do colega, o que não altera a rotina da minoria.

A nomeação foi celebrada pelo líder do PL na Câmara, Sostenes Cavalcante (RJ), que apresentou à imprensa o documento formalizado junto à Mesa Diretora. Segundo ele, há respaldo regimental para que Eduardo não tenha prejuízos mesmo longe do Brasil.

“No dia 5 de março de 2015, a então mesa diretora, presidida por Eduardo Cunha, a pedido de Mara Gabrilli, houve uma alteração e a maioria decidiu restaurar a prerrogativa de ausência de registro no painel eletrônico. Esse ato tem validade até o presente momento”, explicou Sostenes.

A resolução de 2015 permite que membros da Mesa Diretora e líderes de partido tenham suas ausências justificadas automaticamente no painel eletrônico, uma medida que garante segurança ao mandato de Eduardo Bolsonaro.

Segundo aliados, a comunicação com o novo líder será realizada por videoconferência, incluindo reuniões e orientações estratégicas. Caroline de Toni destacou:

“Nós vamos pedir que ele faça discursos online. Nós faremos reuniões com ele. Temos tecnologias para isso.”

Entre os primeiros temas que deverão receber atenção do novo líder, conforme informou o deputado Zucco (PL-RS), está a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Na reunião de líderes desta terça-feira, foi decidido que a urgência da votação será discutida amanhã, embora o presidente da Câmara, Hugo Motta, tenha sinalizado intenção de barrar o texto.

A mudança na liderança é vista por aliados como uma estratégia para manter continuidade política e unidade da minoria, mesmo com a ausência física de Eduardo Bolsonaro, sem alterar o dia a dia das atividades parlamentares.

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