quinta-feira, 21 de novembro de 2024 | 02:29:05
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A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) anunciou que vai entrar com uma Ação Civil Pública para impedir que plataformas digitais, como Uber, InDrive e 99, contratem mototaxistas irregulares em Manaus. O objetivo é garantir que apenas profissionais autorizados pelo município possam oferecer o serviço.

O defensor público Carlos Almeida Filho, da Defensoria Especializada em Interesses Coletivos (DPEIC), informou a medida nesta terça-feira (19), após reunião com mototaxistas regulamentados. A ação também pretende solicitar indenização às plataformas pelos prejuízos causados aos trabalhadores legalizados.

“Os mototaxistas nos procuraram há mais de um ano. Esta foi a quarta reunião sobre o tema. Convidamos as empresas Uber, InDrive e 99 para participar, mas apenas a Uber enviou uma resposta; nenhuma compareceu”, afirmou Carlos Almeida.

Concorrência desleal

Desde que o serviço de mototáxi foi regulamentado em Manaus, os trabalhadores precisaram cumprir uma série de exigências, como participação em processos seletivos, realização de cursos e pagamento de taxas. Entretanto, a atuação de aplicativos nos últimos anos tem gerado o que a Defensoria considera uma “concorrência desleal”.

Segundo o defensor, as plataformas aceitam qualquer motociclista, mesmo aqueles sem permissão oficial, aproveitando-se da falta de uma legislação específica

Diretor de Jornalismo | MTB 1697/AM | E-mail: jornalismo@remador.com.br Especializado em Política com cobertura dos bastidores da polítca no Amazonas.

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