A preocupação de garantir uma conectividade segura e eficiente durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), foi tema da reunião entre o Ministério das Comunicações e o Governo do Pará, estado sede do evento que acontecerá em novembro.
O Diretor do Departamento de Projetos de Infraestrutura e de Inclusão Digital, Jordan Paiva representou a Pasta no encontro com o governador Helder Barbalho e o gerente do escritório da Anatel nos estados Pará, Amapá e Maranhão, Carnot Braun.
“A reunião foi fundamental para o atendimento às demandas de infraestrutura de telecomunicações visando a COP 30 no prazo, e também como um legado do evento para toda a capital paraense”, disse Jordan Paiva.
O licenciamento de obras de telecomunicações, inclui ERBs e redes, isso envolve um conjunto de procedimentos para garantir a conformidade com as leis e regulamentos locais, estaduais e federais, além de aspectos ambientais.
O Ministério das Comunicações tem papel estratégico na implementação de políticas públicas que garantam a inclusão digital através de ações concretas como: expansão do Programa Wi-Fi Brasil, as Infovias (estradas digitais), a instalação de redes de fibra óptica em áreas remotas, o incentivo ao uso de tecnologia 5G e a articulação com organismos internacionais sobre governança digital.
A Pasta também atua por meio do Norte Conectado, programa estratégico do Governo Federal para expandir a infraestrutura de comunicações na região amazônica, com a implantação de 12 mil km de cabos de fibra óptica submersos.
COP 30
A COP 30 representa uma oportunidade histórica para o Brasil reafirmar seu papel de liderança nas negociações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade global. O evento permitirá ao país demonstrar seus esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono, além de reforçar sua atuação histórica em processos multilaterais, como na Eco-92 e na Rio+20.
O evento também será uma oportunidade de promover ampla participação da sociedade civil, debater a justiça climática e valorizar os saberes e soluções dos povos indígenas, comunidades quilombolas e grupos tradicionais e periféricos, que estão entre os mais impactados pelos efeitos da crise climática.
