Geovana Costa Martins, de 20 anos, foi encontrada morta no último domingo (25) após ter desaparecido no dia 18 de agosto. A jovem morava e trabalhava como babá em uma casa na rua Bernardo Michiles, bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus. Segundo relatos de vizinhos, o local seria uma fachada para uma “casa de massagem”, onde ocorreria prostituição.
Os vizinhos, que pediram anonimato, relataram que o movimento na casa era considerado “estranho” e que Geovana, assim como outras jovens, poderia estar sendo agredida caso não cumprisse as ordens da patroa, Camila Barros da Silva, ou de outras pessoas no local. Camila, identificada como responsável pela casa, já não se encontra mais no endereço.
Márcia Costa de Lima, mãe de Geovana, contou que a filha saiu de casa em busca de independência financeira e começou a trabalhar como babá. Antes de seu desaparecimento, Geovana havia dito que estava com passaporte pronto para morar fora do Brasil.
Camila informou o desaparecimento de Geovana à mãe da jovem no dia 22 de agosto, mas, mais tarde naquele mesmo dia, Márcia recebeu fotos da filha espancada e inchada. A mãe acredita que a jovem tenha sido torturada antes de ser morta.
No dia 25 de agosto, o corpo de Geovana foi encontrado no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, coberto por folhas, com os braços posicionados em defesa. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).