O Amazonas está entre os estados com as menores taxas de homicídio do Brasil em 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O estado alcançou uma taxa de 15,55 homicídios por 100 mil habitantes no primeiro trimestre, a 11ª menor do país, posicionando-se dentro da meta estabelecida para o ano de 2030 pelo Plano Nacional de Segurança.
Na comparação com os estados das regiões Norte e Nordeste, o Amazonas teve a 2ª menor taxa entre os 16 estados analisados, ficando atrás apenas de Tocantins e Sergipe. A média da região Norte é de 20,02 e, no Nordeste, 26,71.
O secretário de Segurança Pública, Vinícius Almeida, credita os bons resultados ao programa Amazonas Mais Seguro, criado pelo Governo do Estado. “O desafio é continuar reduzindo esses índices. Agora no primeiro trimestre, conseguimos uma redução espetacular. Isso nos deixa muito orgulhosos, porque consolida dizer que estamos no caminho certo”, afirmou.
Entre janeiro e março de 2025, o Amazonas registrou o menor número de homicídios dos últimos 19 anos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), foram 165 assassinatos no estado — uma queda de 35,7% em relação ao mesmo período de 2024, que teve 257 crimes dessa natureza.
Na capital, a redução foi ainda mais expressiva: 42,6%. Enquanto nos três primeiros meses de 2024 houve 159 homicídios, o mesmo período em 2025 teve 92 ocorrências. No interior, a queda foi de 25,5%, com os registros caindo de 98 para 73.
Os resultados são atribuídos a ações integradas das forças de segurança e aos investimentos promovidos pelo Governo do Amazonas. Desde 2019, mais de R$ 1,16 bilhão foram destinados ao fortalecimento da Segurança Pública, por meio do programa Amazonas Mais Seguro. Entre as medidas adotadas, estão a realização de concursos, convocação e formação de novos policiais civis e militares. Ao todo, 2,8 mil aprovados no concurso de 2022 já foram convocados pelo governo estadual.
“São reduções históricas e que chamam atenção, mas nada é de graça. Tudo isso é fruto de muito planejamento e da soma de esforços entre as instituições. E elas estão funcionando bem porque houve investimento”, concluiu Vinícius Almeida.
