O vereador de Manaus Ivo Neto (PMB) visitou, na tarde desta quinta-feira (27), o trabalho desenvolvido pelo projeto Rip-Art Reusa, no bairro da Redenção, que está entre os finalistas do Prêmio Periferia Viva, iniciativa nacional promovida pelo Ministério das Cidades para reconhecer ações que transformam territórios periféricos em todo o país.
O projeto, que nasceu como uma ação comunitária e hoje impacta diretamente mais de 40 famílias, representa o município de Manaus e o estado do Amazonas na premiação.
Durante a visita, o vereador destacou a relevância do trabalho desenvolvido e pediu o apoio da população.
“O Rip-Art Reusa vem mudando a vida de várias mulheres e famílias da Redenção. É um projeto maravilhoso, que merece ser reconhecido. Por isso, peço que todos votem e apoiem essa iniciativa que representa a força da nossa periferia”, afirmou Ivo Neto.
Liderança feminina e transformação social
A artesã Cristina Pereira da Silva, idealizadora do Rip-Art Reusa, celebrou a indicação ao prêmio e reforçou a importância do voto popular para garantir a continuidade das ações.
“Nós do Rip-Art Reusa precisamos desse voto para continuar nosso trabalho. Nunca participamos de uma seleção tão grande assim. Está sendo muito gratificante para nós, e ficaremos muito agradecidos se você puder votar, para que possamos alcançar nossos objetivos”, disse Cristina.
O projeto transforma resíduos como banners, sacos de ração, papelão e garrafas PET em artesanato, sabão e produtos reutilizáveis, garantindo renda e inclusão social. O trabalho ganhou força após a artesã receber apoio para conquistar a sede própria, doada após visita do superintendente da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, em 2016.
Força da periferia
Ao finalizar a visita, o vereador reforçou o orgulho pelo reconhecimento nacional.
“Vamos mostrar a força da periferia de Manaus. O Rip-Art Reusa é exemplo de coragem, criatividade e transformação na nossa cidade”, declarou.
Sobre o Prêmio Periferia Viva
O prêmio busca valorizar iniciativas populares, projetos comunitários e ações governamentais que atuam no combate às desigualdades socioespaciais. Ao menos 3,7 mil iniciativas periféricas funcionam pelo país, mas muitas enfrentam dificuldades financeiras, estruturais e de gestão para manter suas atividades.
