O advogado Marco Auréllio Choy se pronunciou publicamente, nesta terça-feira (4/11), após ser alvo de uma série de publicações consideradas ofensivas e coordenadas contra sua atuação profissional e sua candidatura no processo seletivo da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), que definirá a lista sêxtupla destinada ao Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Choy classificou os ataques como uma tentativa de interferência externa e política no processo, que, segundo ele, deve permanecer sob a condução exclusiva e autônoma da advocacia.
“Estou recebendo várias mensagens de solidariedade de colegas da advocacia, ante uma onda de ataques que alguns blogs e blogueiros, de forma coordenada, estão fazendo. Estes ataques todos sabem de onde vêm. É um tipo de velha política tentando romper os muros da advocacia, buscando impor seus interesses. Não é de hoje que preciso enfrentar esses interesses para defender a advocacia de verdade. Não herdei sobrenome poderoso, herdei a coragem de luta.”
Durante o pronunciamento, o advogado ressaltou que sua trajetória foi construída sem apadrinhamentos ou heranças de prestígio familiar, mas baseada em mérito, formação jurídica e atuação técnica.
“Não herdei nenhum sobrenome poderoso na sociedade amazonense. Mas herdei a poderosa capacidade de luta de dona Etelvina, advogada militante e minha mãe. Também herdei a vocação para o trabalho de um imigrante libanês que vendia frango na Joaquim Nabuco, meu pai”.
Choy também destacou seu histórico na advocacia, no serviço público e na docência universitária, contrapondo sua carreira a práticas que, segundo ele, tentam transformar o processo do Quinto Constitucional em disputa de interesses alheios à classe.
“Não cheguei até aqui às custas de favores, mas de muito estudo, dedicação e trabalho. Sou procurador do município de carreira há anos e professor da UEA, tudo graças aos concursos públicos. Como advogado, atuei para todas as correntes partidárias e mesmo assim não tenho partido. Não posso permitir a criminalização do exercício da nossa profissão. Porém tem uma causa: a advocacia”
O advogado afirmou ainda que a ofensiva não tem como objetivo apenas sua candidatura, mas representa uma tentativa de enfraquecer o exercício da advocacia independente e desvinculada de grupos políticos.
“É sobre quem representa a advocacia de verdade, e não outros interesses. Os ataques que fazem não são contra mim, são contra aqueles que advogam de verdade. E todos que tentam partidarizar o quinto irão perder.”
Antes de encerrar, Choy reforçou a união da classe e o apoio que, segundo ele, vem recebendo de profissionais que atuam na linha de frente da advocacia. Ele afirmou que sua candidatura não é um projeto pessoal, mas a representação de um segmento da profissão que rejeita interferências externas e defende o protagonismo da categoria.
“A advocacia que tem ‘a barriga no balcão’ está unida. E se fez representar tanto na minha candidatura quanto em outras igualmente valorosas e dignas.”
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