Brasília (DF) – A Polícia Federal (PF) investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Na manhã desta quarta-feira (3), seis pessoas foram presas preventivamente em Brasília e no Rio de Janeiro.
Um dos presos é o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente coronel Mauro Cid. Ele também foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta manhã.
Nesta manhã, a PF também fez buscas na casa do ex-presidente.
Além de Cid, outros cinco foram presos. São eles:
Max Guilherme
Max Guilherme foi sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a unidade de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro, por 17 anos. Ele e Bolsonaro se conheceram em 2012. Ele começou a trabalhar em Brasília como segurança pessoal e foi promovido a assessor especial do político. Max concorreu a deputado federal no ano passado pelo PL no Rio, mas não se elegeu e ficou com a vaga de suplente. Ele foi um dos seguranças que acompanhou o ex-presidente durante sua viagem aos Estados Unidos.
Sérgio Rocha Cordeiro
Ele é capitão da reserva e atuava como assessor especial da Presidência desde o começo do governo Bolsonaro. No cargo, recebia salário de quase R$ 17 mil. Sérgio foi colega da brigada paraquedista do ex-presidente ee também acompanhou Bolsonaro nos EUA.
João Carlos de Sousa Brecha Ele é secretário de governo municipal de Duque de Caxias (RJ). Ele é advogado e atuou como chefe de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Luis Marcos dos Reis
O sargento Luis Marcos dos Reis era da equipe de Mauro Cid.
Ailton Gonçalves Moraes Barros Ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros.
Com informações dos poratis G1 e Uol.