terça-feira, 26 de novembro de 2024 | 11:21:43

São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Goiânia (GO) e Campinas (SP) são as cinco cidades com o maior custo de vida do Brasil, de acordo com a plataforma Numbeo, que reúne dados econômicos como gastos do início do ano com alimentação, transporte, lazer, moradia e serviços de 196 cidades do país.

O indicador varia de zero a 100. Quanto mais próximo de 100, mais elevado é o custo de vida. Lilian Ferro, CEO da Simonato Cidadania, consultoria para o reconhecimento de cidadania italiana, conta que, assim como o Brasil, a Itália também é um país com um amplo território, com regiões, climas e características distintas.

“Muitos brasileiros que são ítalo-descendentes e buscam pelo reconhecimento de sua cidadania italiana, e que têm interesse em morar e investir no país, também se perguntam quais são as cidades mais baratas da Itália para se morar e quais as regiões do país que apresentam o custo de vida mais baixo”, afirma.

A população da Itália diminuiu em 179 mil habitantes em 2022 e chegou a 58,85 milhões em 1º de janeiro deste ano. Em relação a 2018, a queda populacional foi de mais de 1 milhão de indivíduos, segundo dados do Indicatori Demografici do Istat (Instituto Nazionale di Statistica). Ferro conta que as cidades mais baratas para se viver se encontram ao sul da Itália. Todavia, a oferta de emprego é limitada na região. 

“É preciso encontrar um meio termo, ou cidades que exploram o turismo para que empregos sazonais sejam criados, como: Costa Amalfitana, Capri, Sorrento, Catânia, Palermo, Régio da Calábria e Sardenha”, detalha.

A CEO da Simonato Cidadania destaca que muita gente se pergunta o que faz com que haja tanta diferença no custo de vida de cidades italianas. Segundo ela, o primeiro ponto a se destacar consiste nas oportunidades de trabalho:

“É preciso entender que, geograficamente, o Norte é a área mais plana do país, onde as indústrias e a agricultura são mais exploradas. Assim, os grandes centros de negócios se localizam nestes locais mais desenvolvidos”, explica Ferro

Já a região Sul, prossegue, é uma área mais montanhosa, onde o agronegócio e as indústrias têm um limite de expansão. “No entanto, é na região Sul onde o turismo tem mais força, tanto no verão, com os festivais, quanto no inverno, com as estações de ski”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.simonatocidadania.com.br/